sábado, 11 de maio de 2013

Caso 008: Vazamento de Óleo em São Sebastião (2013).


A Transpetro, braço logístico da Petrobras, informou que “falhas de inspeção” em uma tubulação do Terminal Almirante Barroso provocaram o vazamento de óleo que atingiu o litoral norte de São Paulo, entre São Sebastião e Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo), no dia 04/04/2013.

Segundo a CETESB a mancha de óleo alastrou-se rapidamente. 

Segundo a estatal, uma válvula ficou aberta, acarretando o vazamento de 3,5 mil litros de óleo. A prefeitura de São Sebastião, onde fica o terminal, diz que o volume de óleo despejado no mar foi bem maior e calcula que entre 8 mil a 15 mil litros de óleo.
O vazamento de óleo atingiu 11 praias em São Sebastião e outras três na cidade vizinha de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) multou a Petrobras/Transpetro em R$ 10 milhões por responsabilidade no vazamento e a prefeitura de São Sebastião estabeleceu o valor da multa  em R$ 50 mil pela. Em nota, a empresa afirmou que vai recorrer das duas multas.

Trabalho de limpeza das praias.

Segundo a Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), o derramamento aconteceu quando óleo combustível marítimo MF-320 escapou por uma válvula no sistema de oleoduto do Tebar, da Transpetro/Petrobras. Conforme a estatal, isso ocorreu por falhas no processo de inspeção dos equipamentos no píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar).

Dutos do pier do TEBAR onde ocorreu o vazamento.

A tubulação que estava em fase de manutenção desde 22 de março antes de entrar em operação, seria necessário ter feito uma série de verificações para garantir a segurança do sistema.
Uma comissão de investigação criada pela estatal concluiu que o vazamento ocorreu porque a verificação não foi realizada e uma válvula da tubulação ficou aberta. A empresa afirma que iniciou processo interno para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.

O canal de São Sebastião é susceptível a incidentes como
 este devido a operação constante de descarregamento
de óleo crú oriundos dos navios petroleiros.

Observação do BLOG:

Creio que seja “falta de inspeção” da operação, ou seja, cabe a operação a verificação de todas as válvulas antes de se colocar em funcionamento qualquer equipamento.

(Fonte: http://noticias.uol.com.br)

2 comentários:

  1. Concordo, como inspeção é um termo muito genérico, este pode ter sido utilizado para designaro processo de verificação das válvulas por parte da operação.

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  2. Do meu ponto de vista, houve falha na aplicação do LIBRA e do PG11, duas ferramentas PB capazes de mitigar este tipo de acidente.
    Neste caso estão envolvidos colaboradores da Contratada, da Operação e da Fiscalização PB e, como recomenda o PDCA, o engajamento em Educação e Treinamento dos colaboradores envolvidos vem antes da execução dos serviços.

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