A Transpetro, braço logístico da
Petrobras, informou que “falhas de inspeção” em uma tubulação do Terminal
Almirante Barroso provocaram o vazamento de óleo que atingiu o litoral norte de
São Paulo, entre São Sebastião e Caraguatatuba (litoral norte de São Paulo), no
dia 04/04/2013.
Segundo a CETESB a mancha de óleo alastrou-se rapidamente. |
Segundo a estatal, uma válvula
ficou aberta, acarretando o vazamento de 3,5 mil litros de óleo. A prefeitura
de São Sebastião, onde fica o terminal, diz que o volume de óleo despejado no
mar foi bem maior e calcula que entre 8 mil a 15 mil litros de óleo.
O vazamento de óleo atingiu 11
praias em São Sebastião e outras três na cidade vizinha de Caraguatatuba, no
litoral norte de São Paulo. A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental) multou a Petrobras/Transpetro em R$ 10 milhões por responsabilidade
no vazamento e a prefeitura de São Sebastião estabeleceu o valor da multa em R$ 50 mil pela. Em nota, a empresa afirmou
que vai recorrer das duas multas.
Trabalho de limpeza das praias. |
Segundo a Petrobras Transporte
S.A. (Transpetro), o derramamento aconteceu quando óleo combustível marítimo
MF-320 escapou por uma válvula no sistema de oleoduto do Tebar, da
Transpetro/Petrobras. Conforme a estatal, isso ocorreu por falhas no processo
de inspeção dos equipamentos no píer do Terminal Almirante Barroso (Tebar).
Dutos do pier do TEBAR onde ocorreu o vazamento. |
A tubulação que estava em fase de
manutenção desde 22 de março antes de entrar em operação, seria necessário ter
feito uma série de verificações para garantir a segurança do sistema.
Uma comissão de investigação
criada pela estatal concluiu que o vazamento ocorreu porque a verificação não
foi realizada e uma válvula da tubulação ficou aberta. A empresa afirma que
iniciou processo interno para apurar as responsabilidades pelo ocorrido.
O canal de São Sebastião é susceptível a incidentes como este devido a operação constante de descarregamento de óleo crú oriundos dos navios petroleiros. |
Observação do BLOG:
Creio que seja “falta de
inspeção” da operação, ou seja, cabe a operação a verificação de todas as válvulas antes de se colocar
em funcionamento qualquer equipamento.
(Fonte:
http://noticias.uol.com.br)
Concordo, como inspeção é um termo muito genérico, este pode ter sido utilizado para designaro processo de verificação das válvulas por parte da operação.
ResponderExcluirDo meu ponto de vista, houve falha na aplicação do LIBRA e do PG11, duas ferramentas PB capazes de mitigar este tipo de acidente.
ResponderExcluirNeste caso estão envolvidos colaboradores da Contratada, da Operação e da Fiscalização PB e, como recomenda o PDCA, o engajamento em Educação e Treinamento dos colaboradores envolvidos vem antes da execução dos serviços.