Ainda que as falhas em conexões
roscadas sejam raras, elas podem e vão ocorrer. Conexões roscadas podem ser
pontos fracos, especialmente se as roscas estiverem corroídas, espanadas, ou se
a conexão roscada não estiver completamente roscada.
Esses problemas geralmente estão
fora de nossas vistas e detectar esses problemas somente é possível muitas
vezes quando os equipamentos são desmontados e todas as roscas inspecionadas.
No acidente abaixo foi
considerado sério já que feriu um inspetor que estava acompanhando o teste
pneumático.
A OCORRÊNCIA
O equipamento estava sendo
submetido a um teste de pressão a aproximadamente 5.000 psig (cerca de 34,5 Mpa). Durante o teste, dois inspetores faziam verificação a procura de vazamentos. Sem aviso
prévio, um poço de termopar de 3/4” rompeu na conexão roscada e a força que foi
submetido fez com que ele separasse do equipamento a uma velocidade muito alta,
atingindo um dos inspetores na perna que estava em pé bem a frente do poço
termopar, causando-lhe um ferimento muito sério.
A força exercida no poço do
termopar foi de aproximadamente 2 toneladas, lançando-o a uma velocidade de
cerca de 140 km/h.
AÇÕES IMPORTANTES PARA A
INSPEÇÃO
Sempre que um equipamento com conexões roscadas for desmontado,
inspecione todas as roscas em ambos os lados procurando por sinais de corrosão,
roscas espanadas, sinais de rosqueamento cruzado, etc. Se for detectado algum problema, faça os
reparos necessários antes de submeter a conexão à pressão. Essa conexão “avariada” torna-se o ponto fraco do seu
sistema.
Durante a elevação da pressão no
equipamento procure manter-se a uma distância segura, ou atrás de barreiras,
até que a pressão final seja alcançada.
RECOMENDAÇÕES
Conexões roscadas podem ter “soldas de salvaguarda” aumentando assim a
resistência geral da conexão. A desvantagem é que a conexão não poderá se
desmontada tão facilmente.
Em sistemas com presença
significativa de corrosão, opte por conexões flangeadas que geralmente, são
melhores que as conexões roscadas. "Outra alternativa para facilitar a manutenabilidade."
OBS: Antes de qualquer mudança significativa em um equipamento, o bom senso e a boa prática nos leva geralmente a uma consulta técnica ao fabricante do equipamento.
OBS: Antes de qualquer mudança significativa em um equipamento, o bom senso e a boa prática nos leva geralmente a uma consulta técnica ao fabricante do equipamento.
Fonte:
Center for Chemical Process Safety – CCPS
§ 1º- Nos testes "Pneumáticos" que tem a finalidade de submeter o equipamento a um regime maior do que a PMTA,. DEVERÁ SER VISTORIADO pelo Inspetor com apenas 50% da Pressão de teste. Tal ação inicial visa apenas ver se as conexões, Flanges estão devidamente roscadas corretamente. (Nesta fase ainda não é o teste Pneumático)
ResponderExcluir§ 2º- Só depois que foi cumprido o § 1º é que se eleva a Pressão para o valor determinado no Procedimento Oficial do teste "PNEUMÁTICO".
Desse momento em diante não se justifica ficar exposto ao perigo maior. Existe em Jundiaí uma Fabrica de Bombas que encerrou essa "etapa" numa casamata de concreto, e com vidros de alta espessura e resistente a impacto, donde se pode verificar os ponteiros do manômetros de PRESSÃO. Apos o tempo determinado pea recomendação Normativa e ou Procedimento Especifico.
NOTA: O INSPETOR QUE ESTIVER REALIZANDO DE MANEIRA DIFERENTE, ESTA COMETENDO UM ERRO PRIMÁRIO DO ENSAIO "PNEUMÁTICO.
Excelente complementação do post Camargo... Obrigado pela colaboração.
ExcluirÉ importante mostrar os riscos do teste pneumático em tubulações e equipamentos e quais as tratativas diferenciadas para um e para o outro. Pois podemos observar na prática, que muitos profissionais tratam o teste pneumático com o rigor do teste hidrostático. E com isso, os acidentes acontecem.
ResponderExcluirParabéns pela publicação...